O Sukhoi Su-57 é a designação do protótipo T-50 de um caça russo furtivo, monoposto de quinta geração, resultado do PAK FA (Em russo: ПАК ФА, abreviação para: Перспективный авиационный комплекс фронтовой авиации, transliterado: Perspektivny Aviatsionny Kompleks Frontovoy Aviatsii, literalmente: '"Complexo Prospectivo Aeronáutico da Aviação de Linha de Frente"'), para a Força Aérea Russa desenvolvido pela Sukhoi. O Su-57 é um dos poucos aviões de combate com tecnologia furtiva (stealth) no mundo — e o primeiro a ser desenvolvido na Rússia — , sendo projetado para rivalizar com o estadunidense F-22 Raptor em todos os aspectos.
O projeto PAK-FA é a iniciativa russa para construir um caça de quinta geração. Em 17 de outubro de 2007, a Índia assinou um protocolo com a Rússia, tornando-se a primeira parceira internacional do programa, conforme anunciou o jornal russo,[8] quando ambos países concordaram em desenvolver o projeto FGFA, conjuntamente desenvolvido pela Sukhoi e HAL. Será, portanto, o segundo avião derivado do PAK FA.
Em 12 de dezembro de 2007, a revista Asas divulgou uma oferta da Rússia ao Brasil da possibilidade de se tornar parceiro do Programa PAK-FA. Em 15 de abril de 2008, foi noticiado que o Brasil assinaria o acordo de cooperação mútua com a Rússia para o desenvolvimento em conjunto de um caça de 5ª geração. Esse caça possivelmente seria o PAK-FA, ou uma versão avançada do SU-27 Flanker, com desenho de redução de RCS e maior envergadura, aumentando o número de cabides sob as asas, a fim de carregar mais mísseis de combates aéreos. Em 2009, o Ministro da Defesa Nelson Jobim anunciou a saída do Brasil no projeto PAK-FA, o substituindo pelo vencedor do programa FX-2.
O projeto iniciou-se no final da década de 1980, ainda durante a existência da União Soviética e, ao desafio do governo, responderam as fábricas Sukhoi com o Su-47 e a Mikoyan com o Project 1.44. Em 2002, o governo russo decidiu que a Sukhoi seria a empresa líder que conduziria o projeto e que definiria a concepção final do aparelho. Foi acertado também que a aeronave a ser desenvolvida deveria incluir tecnologia das duas propostas.
Pouco se sabe do projeto PAK-FA, todavia, é provável que deverá incluir tecnologia furtiva, ser muito rápido e com capacidade de voar em supercruzeiro (possibilidade de alcançar velocidades supersônicas sem precisar de pós-combustão). Além disso, deverá ser capaz de operar mísseis ar-ar, ar-terra e ar-mar mais sofisticados, assim como possuir um radar AESA. A propulsão estará a cargo de um motor Izdeliye 117 AL-41F no protótipo e aparelhos de produção inicial e terão o Izdeliye 30 no aparelho final.
Em 29 de janeiro de 2010 começaram os primeiros voos: serão necessários vários anos, até mesmo uma década, para que esteja em condições reais de uso. O PAK FA deverá substituir os aparelhos MiG-29 e Su-27 ainda em serviço em grandes números na Força Aérea. Deverá entrar em operação na Rússia a partir de 2019